Irã apresenta queixa à ONU contra chefe da AIEA por manipular resoluções aprovadas pela agência

Rafael Grossi, Diretor-Geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), tomou assento na reunião do Conselho de Governadores da AIEA na sede da agência em Viena, Áustria, em 16 de junho de 2025. Em 19 de junho de 2025, o Irã acusou o órgão de vigilância nuclear da ONU de atuar como

Durante uma reunião emergencial do Conselho de Segurança da ONU, o Irã manifestou severas críticas à atuação do chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi. O representante iraniano expressou seu descontentamento com a postura de Grossi, alegando que ele não tomou medidas adequadas diante das ameaças às instalações nucleares pacíficas do país. Segundo o representante, o silêncio de Grossi compromete tanto a autoridade quanto a credibilidade da agência. Esta crítica surge em um contexto de acusações de que os Estados Unidos estariam envolvidos em uma guerra ilegal, o que agrava ainda mais a situação.

Em resposta às críticas, Rafael Grossi afirmou em entrevista à Al Jazeera que não há indícios de que o Irã esteja próximo de desenvolver uma arma nuclear. Ele destacou que as inspeções realizadas estão em conformidade com os critérios estabelecidos pela AIEA. No entanto, Israel e os Estados Unidos argumentam que muitas instalações nucleares iranianas permanecem inacessíveis a órgãos internacionais, onde o Irã supostamente estaria enriquecendo urânio em níveis elevados, próximos ao necessário para a fabricação de uma arma nuclear.

A situação se complica ainda mais com a intervenção do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que criticou a diretora de inteligência nacional, Tulsey Gabbard, por afirmar que não há indícios de que o Irã esteja próximo de desenvolver uma arma nuclear. Trump afirmou possuir outras fontes de inteligência que provam o contrário. Este cenário reflete a complexidade das narrativas e informações contraditórias sobre o programa nuclear iraniano, com parte da inteligência europeia e israelense acreditando que o Irã está a poucos anos de obter uma arma nuclear, enquanto o Irã e a AIEA negam essas acusações. Caso os Estados Unidos decidam intervir militarmente, será necessário apresentar evidências sólidas para justificar tal ação no âmbito das Nações Unidas e do direito internacional.

*Com informações de Luca Bassani

*Reportagem produzida com auxílio de IA

Fonte: Jovem Pan News

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