A morte da publicitária Juliana Marins, de 26 anos, durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, reacende o alerta sobre o risco presente nesse destino de aventura. Juliana estava desaparecida desde a madrugada de sábado (21) e teve o corpo encontrado nesta terça-feira (24), após quatro dias de buscas intensas. O terreno íngreme e as condições meteorológicas adversas teriam dificultado o resgate, segundo informações oficiais.
Embora o caso de Juliana tenha ganhado destaque, ela não é a única vítima recente. Dados de resgates e notícias locais apontam que, nos últimos cinco anos, pelo menos cinco pessoas morreram no vulcão:
O Monte Rinjani, com seus 3.726 metros de altitude, é o segundo vulcão mais alto da Indonésia. Conhecido por trilhas desafiadoras, o local combina solo arenoso, penhascos expostos e quedas íngremes — elementos que facilitam acidentes, especialmente em rotas não autorizadas ou sem preparo adequado.
A jovem publicitária natural de Niterói (RJ) fazia uma trilha organizada por agência local. Durante a madrugada do sábado (21), ela caiu de aproximadamente 300 metros em declive. Apesar do uso de drones por outros turistas que a localizaram no terreno, as equipes de resgate não conseguiram alcançá-la até serem acionadas pelo Itamaraty, que coordenou apoio diplomático e consular na Indonésia.
Especialistas reforçam que, mesmo acompanhadas por guias, trilhas em áreas de alta montanha exigem:
A morte de Juliana Marins tornou-se mais que uma tragédia pessoal: é um alerta global. Ela se soma a um histórico recente de acidentes no Monte Rinjani, reforçando o desafio que destinos de turismo de aventura colocam aos viajantes. Mais do que lamentar, autoridades e especialistas apontam a necessidade de maior segurança, capacitação de guias e regulamentação rigorosa nas trilhas.
Fonte: Jovem Pan News




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