Combates no sul da Síria deixam 89 mortos, afirma ONG

Um membro das forças de segurança sírias segura um telefone do lado de fora de um coldre durante uma missão em Sweida, no sul da Síria, em 14 de julho de 2025, após confrontos entre tribos beduínas e combatentes locais na cidade predominantemente drusa, que deixaram 37 mortos, de acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, monitor de guerra. (Foto de Sam HARIRI / AFP)

Os confrontos entre combatentes drusos e tribos beduínas no sul da Síria deixaram 89 mortos, segundo um novo relatório divulgado nesta segunda-feira (14) pelo Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH). Segundo a ONG, que possui uma vasta rede de informantes no país, 50 drusos morreram, incluindo 46 combatentes, duas mulheres e duas crianças. Também morreram 18 beduínos, 14 membros das forças de segurança e sete indivíduos não identificados. O número anterior de mortos era de aproximadamente 50.

As autoridades sírias mobilizaram soldados no sul do país após os confrontos de domingo (13) entre tribos beduínas e combatentes drusos em Sweida. Os confrontos entre comunidades evidenciam os enormes desafios enfrentados pelo governo interino liderado por Ahmad al Sharaa, que assumiu o poder após derrubar o regime de Bashar al-Assad em dezembro, depois de quase 14 anos de guerra civil.

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos informou que a violência começou no domingo, um dia após o “sequestro de um vendedor de verduras druso por beduínos armados que instalaram barricadas na estrada que liga Sweida a Damasco”. “O incidente se agravou e os dois lados executaram outros sequestros”, acrescentou a ONG. O portal de informações Suwayda 24 informou que os homens sequestrados foram libertados na noite de domingo. Alguns distúrbios isolados prosseguiam nesta segunda-feira em algumas localidades da província de Sweida, informaram o OSDH e o Suwayda 24.

*Com informações da AFP 

 

 

Fonte: Jovem Pan News

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