Sobe para 31 o número de mortos em queda de avião militar em Bangladesh

IMAGEM DE PRINCIPALIDADE - O corpo de bombeiros e a equipe de segurança de Bangladesh realizam uma operação de busca e salvamento após um jato de treinamento da Força Aérea ter caído em uma escola em Daca, em 21 de julho de 2025. Pelo menos 16 pessoas, a maioria estudantes, morreram em 21 de julho, quando um avião de treinamento da Força Aérea de Bangladesh caiu em um campus escolar na capital, Daca, informou o governo. (Foto de Abdul Goni / AFP)

O número de mortos após a queda de um avião militar em uma escola em Daca, capital de Bangladesh, subiu para 31, nesta terça-feira (22), com 69 pessoas gravemente feridas. O governo local decretou luto nacional, em resposta ao que é considerado o maior acidente aéreo da história do país. A aeronave envolvida, um F-7 BGI de fabricação chinesa, sofreu uma falha mecânica, de acordo com as autoridades, e caiu em uma área escolar que, antes do acidente, recebia cerca de 7.000 alunos diariamente. O piloto do avião também não resistiu aos ferimentos.

As investigações estão em andamento, conduzidas pela aviação militar e civil local. As autoridades esperam esclarecer as causas nas próximas semanas. A fabricante chinesa do avião, por sua vez, está interessada em entender se o acidente foi causado por erro humano ou falha mecânica. Este interesse é crucial, pois o incidente em Bangladesh ocorre pouco tempo após outra tragédia aérea significativa envolvendo a Air Índia, que resultou em 260 mortes. A repetição de tais eventos em um curto espaço de tempo aumenta a pressão sobre as autoridades e fabricantes para garantir a segurança dos voos.

Houve protestos no país. Em Daca, capital de Bangladesh, centenas de estudantes saíram às ruas e invadiram o portão principal da secretaria do governo federal, exigindo a saída do conselho educacional, suspeito de omitir algumas informações sobre a tragédia. A polícia respondeu com cassetete e forçou os alunos a saírem.

Com informações de Luca Bassani

*Reportagem produzida com auxílio de IA

Fonte: Jovem Pan News

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