Mutirão marcou o Dia Internacional dos Povos Indígenas com 86 procedimentos e consultas. Além disso, o hospital ativou um serviço remoto que amplia o acesso a especialistas.
No sábado (9/8), o HU-UFGD realizou um mutirão especial de saúde em Dourados. A ação celebrou o Dia Internacional dos Povos Indígenas e lançou um projeto de telessaúde para a Reserva Indígena de Dourados. Assim, a comunidade recebeu atendimento imediato e ganhou uma nova rota para consultas com especialistas.
As equipes atenderam a comunidade sem necessidade de longos deslocamentos. Além disso, organizaram fluxos por especialidade e garantiram acolhimento culturalmente sensível. No total, foram 86 procedimentos e consultas:
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06 ultrassonografias de rins e vias urinárias
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26 ultrassonografias de articulação
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05 ultrassonografias obstétricas
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08 ecocardiogramas
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05 endoscopias digestivas altas (EDA)
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02 colonoscopias
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04 eletroencefalogramas (EEG)
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04 inserções de DIU
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11 pequenas cirurgias
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15 consultas ambulatoriais
Dessa forma, o hospital uniu resolutividade e acesso em um único dia.
Para o superintendente Hermeto Paschoalick, a data entrou para a história do hospital. Segundo ele, o mutirão entregou resultados imediatos e o projeto de telessaúde abre uma frente estratégica. “É prova do nosso compromisso com inclusão, resolutividade e respeito à cultura dos povos originários”, afirmou.
Além do mutirão, o HU-UFGD lançou oficialmente o projeto de telessaúde na reserva. A Unidade de E-Saúde (GEP) e o Núcleo de Saúde Indígena desenvolveram a proposta. O projeto foi aprovado em edital da Fundect e recebeu R$ 80 mil para equipamentos e ampliação da equipe. Portanto, a estrutura já nasce com suporte técnico e financiamento definido.
Como vai funcionar
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Instalação de computadores e conectividade em uma UBS da reserva e em uma sala do ambulatório do HU-UFGD.
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Acompanhamento presencial por profissionais locais durante os atendimentos.
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Participação remota de especialistas do HU quando necessário.
Assim, o serviço reduz deslocamentos, encurta filas e agiliza diagnósticos. Além disso, a equipe adapta as abordagens às especificidades culturais e linguísticas da comunidade. Por fim, a telessaúde aproxima o cuidado especializado do território




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