Trump estuda classificar maconha como droga de menor risco nos EUA

Washington (Estados Unidos), 14/07/2025. - O presidente dos EUA, Donald Trump,

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na última segunda-feira (11) que está considerando reclassificar a maconha como uma substância de menor risco em nível federal. A decisão, que segundo o presidente pode ser tomada nas próximas semanas, representa uma mudança significativa na política de drogas do país. Atualmente, a maconha é classificada como uma droga de “Schedule I”, a categoria mais restritiva, que inclui substâncias como heroína e LSD, consideradas de alto potencial de abuso e sem uso médico aceito. A proposta visa mover a cannabis para a “Schedule III”, uma categoria que abrange drogas com uso medicinal reconhecido e menor potencial de dependência, como a cetamina e a testosterona.

“É um assunto muito complicado, sabe, o da maconha. Já ouvi coisas ótimas sobre a [cannabis] medicinal e coisas ruins sobre quase todo o resto. Mas sobre a medicina, para dor e várias outras coisas, ouvi coisas muito boas”, comentou Trump.

Segundo a Casa Branca, a mudança não significaria a legalização total, mas facilitaria a pesquisa médica, reduziria as penalidades criminais associadas à posse e ao uso, e ampliaria incentivos fiscais para a indústria. A iniciativa ganhou força após um jantar beneficente onde Trump teria recebido apelos de líderes do setor, como Kim Rivers, CEO da Trulieve, uma das maiores empresas de cannabis do país. A medida encontra forte apoio popular, com pesquisas indicando que até 90% dos americanos são favoráveis a alguma forma de legalização. No entanto, enfrenta resistência de setores conservadores, que veem a flexibilização como um risco social.

A notícia já impactou o mercado financeiro, com ações de empresas de cannabis registrando altas expressivas. A proposta segue uma iniciativa similar da administração anterior, de Joe Biden, que iniciou, mas não concluiu, o processo de reclassificação. Trump destacou que, mesmo com a mudança federal, os estados manteriam a autonomia para legislar sobre o tema, uma posição que defendeu ao longo de sua carreira.

*Com informações de Eliseu Caetano 

*Reportagem produzida com auxílio de IA

Fonte: Jovem Pan News

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