O prefeito Marçal Filho acompanhou o início dos trabalhos, que incluem lavagem, pintura e iluminação nova. O monumento, que homenageia a Colônia Agrícola Nacional de Dourados, é considerado um cartão-postal da cidade.
A Prefeitura de Dourados iniciou nesta sexta-feira (15) os trabalhos de limpeza e revitalização do Monumento ao Colono. Com efeito, a gigante estrutura, erguida na Avenida Marcelino Pires, é um cartão-postal da cidade. Ela foi construída no final do primeiro mandato do então prefeito Braz Melo, há 33 anos. O objetivo foi homenagear a Colônia Agrícola Nacional de Dourados (CAND) e o desenvolvimento da região.
O prefeito Marçal Filho acompanhou o início dos trabalhos. Além disso, ele lembrou que o monumento também destaca os municípios que formavam a Colônia Agrícola, criada em 28 de outubro de 1943 pelo presidente Getúlio Vargas.
Enquanto isso, o prefeito fazia uma live mostrando a situação do monumento. “Esse aqui é o monumento que as pessoas mais identificam com Dourados e está todo sujo, pichado, está muito feio”, comentou. Marçal Filho completou, em suma, que não se lembra de uma manutenção ou revitalização na história da obra.
O prefeito, por sua vez, ficou espantado com a situação. “Ele é simbólico, tem muita identidade com nossa cidade e deveria ter sido mais bem cuidado”, lamentou. Ele explicou que “o espaço onde estava escrito município de Juti nem está aparecendo mais, enquanto em outros pontos nasceram árvores e o mato tomou conta”. Para a revitalização, a prefeitura lavará a estrutura com máquinas de alta pressão. Em seguida, as equipes a pintarão com as cores de Dourados. Por fim, elas instalarão uma iluminação diferenciada e plantarão flores.
Para o prefeito, o Monumento ao Colono é o cartão de visita da cidade. “A gente vai dar uma revitalizada total, vamos deixar isso aqui bonito, o pessoal que entrar em Dourados vai se encantar”, adiantou. O prefeito também pediu a ajuda da população para cuidar do monumento. “Não deixar ninguém danificar, nem pichar”, completou.
História
O arquiteto e urbanista Luiz Carlos Ribeiro foi o autor do projeto. Ele explica que, em 1991, a administração municipal teve a iniciativa de prestar a merecida homenagem à história local. “O trabalho procurou reunir fragmentos dessa história, sintetizando-a num marco/monumento”, disse ele.
Para o arquiteto, o monumento é um marco para não se perder a raiz do desenvolvimento da região. Ele explica que o simbolismo de mãos saindo da terra representa o colono e seu trabalho. A obra em concreto, por sua vez, simboliza a retirada dos frutos da terra e a elevação do trabalho para os céus.




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