Egito está pronto para participar de força internacional para Gaza sob mandato da ONU, diz ministro das Relações Exteriores

O primeiro-ministro palestino Mohammad Mustafa (C), acompanhado pelo ministro das Relações Exteriores do Egito, Badr Abdelatty (C-D), visita um depósito da Sociedade do Crescente Vermelho que prepara ajuda humanitária para Gaza, em El-Arish, em 18 de agosto de 2025. Negociadores do Hamas no Cairo receberam uma nova proposta de cessar-fogo em Gaza, solicitando uma trégua inicial de 60 dias e a libertação de reféns em dois lotes, disse uma autoridade palestina em 18 de agosto. (Foto de Khaled DESOUKI / AFP)

O Egito está “pronto” para se juntar a uma força internacional posicionada em Gaza, declarou seu chanceler, quando uma nova proposta para um cessar-fogo no território palestino foi transmitida ao Hamas no Cairo e em seguida aceita pelo grupo terrorista. “Estamos prontos para contribuir com qualquer força internacional que possa ser posicionada em Gaza”, sob a condição de que seja baseada “em uma resolução do Conselho de Segurança, com mandato claro e dentro de uma perspectiva política”, declarou Badr Abdelatty.

“Sem uma perspectiva política, seria insensato posicionar forças” na região, afirmou durante uma coletiva de imprensa com o primeiro-ministro palestino, Mohamed Mustafa, no posto fronteiriço de Rafah, no sul da Faixa de Gaza. O Egito pede há muito tempo a unidade palestina sob a liderança da Autoridade Palestina, que perdeu em 2007 o controle da Faixa de Gaza para o Hamas.

O Cairo também demonstra estar “disposto a contribuir com qualquer esforço internacional em favor da criação de um Estado palestino”, acrescentou o ministro egípcio. Uma nova proposta com vista a um cessar-fogo no território palestino foi entregue nesta segunda-feira ao Hamas, que a aceitou, segundo uma fonte do movimento. Até agora, os esforços dos mediadores Egito, Catar e Estados Unidos não conseguiram um cessar-fogo duradouro na guerra que devasta há quase 23 meses a Faixa de Gaza, ameaçada de “fome generalizada”, segundo a ONU.

*Com informações da AFP

Fonte: Jovem Pan News

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