ONU reitera que jornalistas e hospitais não devem ser alvos militares após bombardeio de Israel em Gaza

O número de jornalistas assassinados nesta segunda-feira no bombardeio israelense contra o Hospital Nasser, no sul de Gaza, aumentou para cinco, depois de um repórter independente, que trabalhou para diferentes meios, sucumbir às suas heranças. EFE/Ahmad Awad

A ONU reiterou, nesta segunda-feira (25), que jornalistas e hospitais jamais devem ser alvos militares, após um bombardeio israelense que deixou pelo menos 20 mortos, incluindo cinco jornalistas, no Hospital Nasser, em Gaza. “O assassinato de jornalistas em Gaza deve chocar o mundo, não para que permaneçamos aterrorizados em silêncio, mas para que tomemos medidas, exigindo responsabilização e justiça”, disse Ravina Shamdasani, porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, em um comunicado.

“Jornalistas não são um alvo. Hospitais não são um alvo”, enfatizou. O chefe da agência da ONU para refugiados palestinos (UNRWA) também denunciou a “escandalosa” inação da comunidade internacional diante da guerra na Faixa de Gaza.

Este ataque equivale a “silenciar as últimas vozes que denunciam a morte silenciosa de crianças vítimas da fome”, escreveu o diretor da UNRWA, Philippe Lazzarini, no X. “A indiferença e a inação do mundo são escandalosas”, declarou.

*Com informações da AFP

 

Fonte: Jovem Pan News

Comentários