Uma operação conjunta da Polícia Civil prendeu um homem de 30 anos e apreendeu drogas, armas e munições. O suspeito extraía uma substância líquida da maconha e a vendia ilegalmente, sem autorização da Anvisa, para fins medicinais e alucinógenos.
A Polícia Civil de Dourados fechou um laboratório clandestino de extração de Canabidiol. A operação, realizada em conjunto pelo SIG, NRI e Defron, prendeu em flagrante Ediberto da Silva Menezes Filho, de 30 anos, no bairro Parque Alvorada.
O delegado Lucas Albe Veppo explicou que o suspeito extraía uma substância líquida a partir da maconha e a revendia em pequenos frascos. Cada um, em suma, custava cerca de R$ 800. A polícia também descobriu que, embora parte dos clientes buscasse efeitos medicinais, havia consumidores interessados em seu efeito alucinógeno.
O delegado, por sua vez, ressaltou que a extração para uso medicinal deveria isolar o THC. Além disso, ela precisaria seguir protocolos de segurança e autorização da Anvisa. Nenhuma dessas regras era respeitada no laboratório desmantelado.
Materiais apreendidos
No local, os policiais apreenderam:
- 6,1 kg de maconha Skunk (19 pacotes);
- 63 frascos de Canabidiol, sendo 30 prontos para comercialização;
- Dois simulacros de pistola;
- Munições de calibres 22, 38 e 44.
De acordo com o delegado, a polícia acredita que o homem já vinha atuando há bastante tempo. A quantidade de maquinário e frascos indica que ele possuía uma clientela consolidada. “Acreditamos que ele já era um químico, entre aspas, bastante experiente nesse ramo e já tinha clientes bastante assíduos”, afirmou Veppo. O delegado também alertou que o produto artesanal poderia conter substâncias tóxicas, com potencial de causar graves danos à saúde.
A polícia autuou Ediberto da Silva Menezes Filho por tráfico de drogas, posse ilegal de arma de fogo de uso permitido e de uso restrito.




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