Organização de Xangai pede ‘solução justa’ para a Palestina como ‘a única maneira de garantir a paz no Oriente Médio’

O secretário-geral da OCS, Nurlan Yermekbayev, o presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, o presidente quirguiz, Sadyr Japarov, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, o presidente cazaque, Kassym-Jomart Tokayev, o presidente chinês, Xi Jinping, o presidente russo, Vladimir Putin, o presidente tadjique, Emomali Rahmon, o presidente uzbeque, Shavkat Mirziyoyev, o primeiro-ministro paquistanês, Shehbaz Sharif, e o presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, posam para uma foto de família na cúpula da Organização de Cooperação de Xangai (OCS), em Tianjin, China, em 1º de setembro de 2025. (Rússia) EFE/EPA/VLADIMIR SMIRNOV/SPUTNIK/KREMLIN / POOL MANDATORY CREDIT

A Organização para a Cooperação de Xangai (OCX) emitiu nesta segunda-feira (1), na cidade chinesa de Tianjin, uma declaração pedindo uma “solução justa” para a Palestina como “a única maneira de garantir a paz no Oriente Médio”, após uma reunião que contou com a presença de mandatários como o chinês, Xi Jinping, o indiano, Narendra Modi, e o russo, Vladimir Putin. Os membros do bloco expressaram sua “profunda preocupação” com o conflito entre Israel e Palestina e “condenaram energicamente” o “desastre humanitário” na Faixa de Gaza na declaração, emitida após a reunião dos líderes dos países membros realizada hoje em Tianjin.

Os países membros destacaram “a necessidade de alcançar um cessar-fogo abrangente e duradouro o mais rápido possível, garantir o acesso da ajuda humanitária a Gaza e redobrar os esforços para assegurar a paz, a estabilidade e a segurança dos residentes da região”. “A única maneira de garantir a paz e a estabilidade no Oriente Médio é uma solução integral e justa para a questão palestina”, acrescenta o comunicado.

Além disso, os integrantes da OCX “condenaram energicamente a agressão militar lançada por Israel e Estados Unidos contra o Irã em junho” por constituir “uma grave violação do direito internacional”. A OCX, que não possui cláusulas de defesa mútua, ao contrário da OTAN, tem entre seus membros China, Rússia, Índia, Paquistão, Irã, Belarus, Cazaquistão, Quirguistão, Tajiquistão e Uzbequistão, que juntos reúnem cerca de 40% da população mundial, além de países observadores e parceiros de diálogo como Egito, Turquia, Mianmar e Azerbaijão.

*Com informações da EFE

 

Fonte: Jovem Pan News

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