Samu Indígena completa um mês com média de cinco atendimentos diários

Inaugurada há um mês, a primeira unidade do Samu Indígena do Brasil (Samui) já dobrou o número de atendimentos diários nas aldeias de Dourados. O serviço, com efeito, tem uma equipe com profissionais fluentes em português e guarani, o que agiliza a comunicação e garante um atendimento culturalmente adequado.

A primeira unidade do Samu Indígena do Brasil (Samui) completa um mês e já mostra resultados significativos em Dourados. Inaugurada em 9 de agosto de 2025, o serviço melhorou substancialmente o atendimento aos indígenas das etnias Guarani, Terena e Caiuá. Além disso, dobrou o número de atendimentos diários nas aldeias Jaguapiru e Bororó.

Nos primeiros 30 dias, a equipe atendeu 150 ocorrências. A média diária foi de cinco atendimentos, um aumento de 150% em relação à média anterior de duas ocorrências por dia. O serviço é exclusivo para a população indígena da maior aldeia urbana do país, que tem 13,5 mil habitantes.

O coordenador regional do Samu em Dourados, Otávio Miguel Liston, explica que o tempo médio de resposta é de sete minutos. O tempo, por sua vez, representa uma melhora significativa, pois as equipes partiam da região central da cidade e demoravam mais para chegar às aldeias. A equipe do Samui conta com 14 profissionais, incluindo técnicos de enfermagem, enfermeiros e condutores-socorristas. Metade da equipe é formada por indígenas fluentes em português e guarani, o que facilita a comunicação.

Saúde na Comunidade

A coordenação do Samu lançou o projeto “Saúde na Comunidade”, que consiste em ações de promoção da saúde, educação e conscientização. O projeto teve início com uma visita à unidade de saúde da aldeia Jaguapiru. Lá, a equipe conversou com os profissionais, passando orientações sobre o serviço e esclarecendo dúvidas. “Isso é importante para que o Serviço esteja cada vez mais próximo da comunidade, para que o pessoal conheça o nosso trabalho e a importância do Samui”, explicou Otávio.

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