O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, admitiu, em entrevista à Jovem Pan News, que, inicialmente, acreditava na segurança das urnas eletrônicas. O líder do partido, no entanto, cedeu a pressões e contratou uma auditoria que não encontrou fraudes. O caso resultou em uma multa de R$ 22,9 milhões.
O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, quebrou o silêncio e revelou detalhes sobre a decisão do partido de contestar o resultado das eleições de 2022. Em uma entrevista ao programa Direto Ao Ponto, da Jovem Pan News, Costa Neto afirmou, nesta segunda-feira (15), que, inicialmente, acreditava nas urnas eletrônicas.
“Eu sempre dirigi o partido e as pesquisas sempre se alinhavam com os resultados”, declarou ele. Segundo o presidente do PL, após a derrota de Jair Bolsonaro, ele sofreu “pressão de deputados do PL e do próprio Bolsonaro” para contestar o resultado das eleições.
Apesar de ter contratado uma empresa para auditar as urnas, Costa Neto admitiu que a equipe não encontrou provas de fraude. O caso resultou em uma multa de R$ 22,9 milhões, que o ministro Alexandre de Moraes aplicou ao partido.
O líder do partido, no entanto, teceu elogios ao ministro Luiz Fux. Fux, em seu voto recente, defendeu a absolvição de Bolsonaro no julgamento por tentativa de golpe. Segundo Valdemar, o ministro “deu show”. Em sua fala, Fux teria afirmado que a multa “jamais poderia ter acontecido” e que Bolsonaro não era culpado.
Costa Neto finalizou destacando a coragem do ministro em votar contra a corrente, mesmo com a maioria dos julgadores sendo nomeada por presidentes do PT.




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