Trabalho de Dourados fica em primeiro lugar em feira nacional
Nos dias 22 a 27 de setembro ocorreu a 7ª edição da FeNaDante (Feira de Ciências e Tecnologia das Nações – colégio Dante Alighieri) – resultando na premiação, em primeiro lugar, do trabalho ‘Mitã Kuña’ikuerã: Empoderando as Meninas pela Leitura’, contemplado com bolsa Fundect pelo edital PICTEC 4 e orientado pela docente Karina Vicelli do IFMS Campus Dourados.
A premiação ocorreu na categoria ‘Ciências Sociais e Aplicadas’, alcançando ainda o credenciamento para a XVII Mostra de Ciências e Tecnologia do Instituto Açaí (MCTIA).
A FeNaDante originou-se com o propósito de incentivar jovens pesquisadores e enquadrada como evento internacional, promove um encontro entre jovens talentos do mundo, afim de prosperar seus conceitos culturais.
‘Mitã Kuña’ikuerã’, expressão guarani que significa “meninas” em português, nasceu com o objetivo de empoderar meninas e mulheres que estudam, estudaram ou venham estudar no Instituto Federal de Mato Grosso do Sul campus Dourados, ajudando-as a permanecerem e obterem sucesso nos estudos e no percurso científico. Propõe-se ampliar o ingresso de estudantes indígenas, negras e pardas nos cursos técnicos integrados: informática para a Internet, Agropecuária e Administração.
A pesquisa segue a abordagem metodológica de Paulo Freire e Maria Montessori, priorizando a consciência crítica, autonomia e liberdade (FREIRE). Honrando esta conduta, o projeto foi estruturado em 3 fases: A primeira caracterizada pela sondagem das necessidades educacionais da comunidade, priorizando a identificação de estratégias e visitas às escolas parceiras. A segunda, etapa atual, é constituída pelo aprofundamento dos conteúdos cobrados na prova de seleção do IFMS e aperfeiçoamento em conteúdos básicos. Subsequente a isso, na terceira fase em fevereiro de 2026, será realizada a análise da vigência das aplicações, através dos dados oferecidos pela CEREL (Central e Relacionamento) do campus Dourados, a respeito das inscrições de meninas indígenas. A leitura é valorizada como artefato essencial para aprender desenvolvendo vocabulário, interpretação e raciocínio.
Júlia Fernanda, Lorena Gomes e Vitória Coiado, jovens participantes afirmam o quando a temática exerce influência positiva em suas vidas, tornando o princípio da empatia gradativamente mais ativo em seus cotidianos. Relatam que a temática as presentou com o amadurecimento de suas concepções acadêmicas, lhes proporcionando um senso engrandecedor de pertencimento social.
Fonte: Dourados News




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