Padilha explicou que o atual perfil epidemiológico difere do registrado nos últimos anos. Segundo ele, antes, os casos estavam ligados a moradores de rua ou a tentativas de autoagressão com uso de metanol vendido como combustível. Agora, os episódios envolvem consumidores que adquiriram bebidas engarrafadas e rotuladas, mas adulteradas.
Já o governador Tarcísio informou que 22 ocorrências foram notificadas até o momento, sendo 15 suspeitas, sete confirmadas e cinco mortes sob investigação – uma delas já confirmada como causada pelo metanol. Ele anunciou que estabelecimentos identificados com venda de produtos adulterados poderão ser interditados cautelarmente.
Durante coletiva, Tarcísio rebateu a Polícia Federal, que investiga possível participação do PCC na adulteração. “Tudo que acontece agora é PCC. Não há evidência nenhuma de envolvimento do crime organizado nesse caso”, afirmou. Segundo ele, os inquéritos apontam para pequenos grupos sem ligação entre si.
As autoridades reforçaram que denúncias podem ser feitas pelos canais 181 e Procon-SP. Especialistas alertam que não é possível identificar bebidas adulteradas pelo cheiro, gosto ou aparência. A recomendação é evitar o consumo suspeito e procurar atendimento médico imediato diante de sintomas como dor de cabeça intensa, náusea, visão turva ou perda de consciência.
Fonte: Jovem Pan News




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