O ataque ocorreu na manhã desta quinta-feira (2), no Yom Kippur, o dia mais sagrado do calendário judaico. A polícia atirou no suspeito, que não resistiu. O prefeito de Manchester afirmou que o perigo imediato já passou, mas a comunidade judaica vive um estado de ansiedade.
Duas pessoas morreram e três ficaram gravemente feridas em um ataque do lado de fora de uma sinagoga em Manchester, noroeste da Inglaterra, na manhã desta quinta-feira (2). A polícia informou que atirou contra o suspeito, que não sobreviveu.
O prefeito da Grande Manchester, Andy Burnham, declarou à BBC que o “perigo imediato parece ter passado”. Ele acrescentou que ficou impressionado com a rapidez da polícia. Aparentemente, eles atiraram no suspeito sete minutos após os primeiros relatos. “Só consigo imaginar como as pessoas estão se sentindo ao ouvir esta notícia – o medo que isso trará”, disse.
O primeiro-ministro Keir Starmer disse em um comunicado que estava “consternado” com o ataque. “O fato de isso ter ocorrido no Yom Kippur, o dia mais sagrado do calendário judaico, torna tudo ainda mais horrível”, afirmou.
A polícia disse que o suspeito não teve acesso à sinagoga, a Congregação Hebraica de Heaton Park. A comunidade judaica tem “visto um aumento nos incidentes de antissemitismo nos últimos tempos”, disse o prefeito de Manchester.
Imagens gravadas por uma testemunha e publicadas no Facebook mostram o momento em que a polícia atirou no suspeito. Um dos policiais ordenou que as pessoas nos portões da sinagoga recuassem, gritando: “Ele tem uma bomba, vão embora”. Momentos depois, o suspeito do ataque tentou se levantar e a polícia disparou ao menos um tiro.
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