O Banco Mundial estima um crescimento regional de 2,3% para 2025. A Argentina, com efeito, deve ter uma aceleração de 4,6% no próximo ano, revertendo a queda de 2024. No entanto, investimentos fracos e juros altos limitam o crescimento potencial da região.
O Banco Mundial estima que o Produto Interno Bruto (PIB) da América Latina deve aumentar ligeiramente, passando de 2,2% em 2024 para 2,3% em 2025. Os dados são de um relatório divulgado nesta terça-feira (7) pela instituição.
As projeções do Banco apontam que a Argentina deve ver seu crescimento ter forte aceleração, atingindo 4,6% em 2025, após uma retração de 1,3% no ano passado. O PIB deve continuar positivo em 2026 e 2027, com um aumento previsto de 4% em cada ano.
Destaques regionais
- A Colômbia, com inflação mais moderada, deve ver avanço de 2,4% em 2025.
- O PIB do Chile, beneficiado pela mineração, deve se manter em 2,6% neste ano, mas desacelerar a 2,2% em 2026.
- No Peru, o PIB deve crescer 3% em 2025.
O relatório pontua que o PIB mexicano deve arrefecer neste ano. O esgotamento de grandes obras e o efeito das novas tarifas dos EUA são os motivos. A previsão do Banco Mundial é que o crescimento do México desacelere a 0,5% neste ano, ante 1,4% em 2024.
Motores do Crescimento
O Banco Mundial observa que o consumo privado seguirá como principal motor da demanda na América Latina em 2025. A recuperação do mercado de trabalho e a queda da inflação apoiarão esse consumo.
Esse impulso, porém, é limitado por investimentos ainda fracos. Juros elevados, incertezas fiscais e entraves estruturais contribuem para essa fraqueza. Segundo o Banco, essa combinação mantém o crescimento abaixo do potencial. Por isso, ele reforça a necessidade de políticas voltadas à produtividade e à integração comercial.




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