Maduro critica ‘golpes de Estado da CIA’ após Trump autorizar operações na Venezuela

Foto cedida pela Prensa Miraflores do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, falando durante um ato de governo este miércoles, em Caracas (Venezuela). Maduro anunciou que desde a manhã de junho iria lançar o plano 'Independência 200' nos estados de Táchira, Apure e Amazonas, fronteiriços com a Colômbia, para a

A tensão entre os Estados Unidos e a Venezuela aumentou após o presidente americano, Donald Trump, afirmar na última quarta-feira (15) que está considerando uma ação militar em terra contra cartéis venezuelanos. Em resposta direta, o presidente Nicolás Maduro criticou o que chamou de “golpes de Estado orquestrados pela CIA”. Em declaração a jornalistas no Salão Oval da Casa Branca, Trump disse que uma ação terrestre é uma possibilidade. “Certamente estamos considerando atacar em terra, porque temos o mar muito bem controlado”, afirmou o republicano.

A fala de Trump surge em meio a uma reportagem do jornal The New York Times, que alega que o presidente teria autorizado secretamente a CIA a realizar missões encobertas na Venezuela com o objetivo de desestabilizar o governo de Maduro. Questionado se autorizou a agência a remover o líder venezuelano, Trump foi evasivo, afirmando que seria “ridículo” responder à pergunta.

Do lado venezuelano, a reação foi imediata. Nicolás Maduro rejeitou qualquer intervenção e acusou a agência de inteligência americana de conspirar contra seu governo. “Não aos golpes de Estado da CIA. Por quanto tempo a CIA continuará dando golpes? A América Latina não os quer, não precisa deles e os rejeita”, declarou Maduro.

Segundo a reportagem, o plano americano incluiria a ampliação de ações militares nos arredores da Venezuela, como o envio de bombardeiros B-52, e operações para capturar Maduro. Desde agosto, os EUA mobilizaram navios e aviões de guerra no Caribe, justificando a presença como uma operação de combate ao narcotráfico. Maduro nega as acusações de ligação com o tráfico de drogas e afirma que a operação é um pretexto para uma invasão militar.

*Com informações de Pedro Tritto

*Reportagem produzida com auxílio de IA

 

 

Fonte: Jovem Pan News

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