As Forças Armadas dos Estados Unidos bombardearam uma segunda embarcação suspeita de narcotráfico no Oceano Pacífico em um intervalo inferior a 48 horas, em uma ação autorizada pelo presidente Donald Trump. O incidente faz parte de uma ampla ofensiva militar contra o tráfico de drogas na região, que ocorre em meio a um cenário de crescente tensão com a Venezuela.
De acordo com informações do Departamento de Guerra dos EUA, os ataques ocorreram no leste do Pacífico, em águas internacionais, a aproximadamente 1.600 km da costa da América Central. Os alvos foram descritos como barcos de pequeno porte que teriam ignorado advertências para interromper a navegação. O primeiro bombardeio resultou em duas mortes, enquanto o segundo deixou pelo menos três mortos. As embarcações foram classificadas como pertencentes a “grupos narcoterroristas”.
Essas ações integram uma operação militar marítima que já dura cerca de dois meses e foi recentemente expandida do Mar do Caribe para o Oceano Pacífico. A ofensiva visa combater as rotas de escoamento de cocaína da América do Sul e mobiliza cerca de 6.000 militares. Em nota, o Pentágono afirmou que os EUA “não tolerarão o uso do mar como rota de financiamento de organizações criminosas e terroristas”. A operação tem gerado protestos de países latino-americanos por supostamente violar convenções marítimas, e organizações de direitos humanos pedem transparência sobre a identificação dos alvos e o envolvimento de civis.
*Com informações de Eliseu Caetano
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Jovem Pan News
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