Tufão Kalmaegi deixa mais de 90 mortos nas Filipinas

Veículos danificados estão empilhados ao longo de uma rua alagada em um bairro residencial afetado pelo tufão Kalmaegi, na cidade de Cebu, Filipinas, em 4 de novembro de 2025. O tufão Kalmaegi atingiu a região de Visayas, no centro das Filipinas, em 4 de novembro, causando inundações, cortes de energia e danos materiais. De acordo com a Administração de Serviços Atmosféricos, Geofísicos e Astronômicos das Filipinas (PAGASA), a previsão era de que o tufão estivesse próximo à província de Negros Ocidental, no centro das Filipinas, movendo-se para oeste a 25 quilômetros por hora, com ventos máximos de 140 quilômetros por hora. (Filipinas) EFE/EPA/JUANITO ESPINOSA

Ao menos 93 pessoas morreram durante a passagem do tufão Kalmaegi nas Filipinas. A informação é da Defesa Civil do país, que atualizou o número nesta quarta-feira (5). Segundo a força, as grandes cidades foram as mais atingidas pelas inundações, mas as águas já baixaram na maior parte do território.

Moradores deram início ao trabalho de limpeza nesta manhã. Carros, caminhões e até grandes contêineres foram arrastados pela correnteza, que tomou as ruas. A água subiu até a altura das casas; pessoas ficaram ilhadas em telhados aguardando resgate. Não há informações sobre a quantidade de desaparecidos nem de desabrigados. Mais de 150 mil foram desalojadas devido à passagem do ciclone tropical.

A província de Cebu foi a mais atingida, com o saldo final de 76 mortos. Nas 24 horas que antecederam a chegada do tufão à costa filipina, a precipitação nos arredores da cidade foi de 183 mm de chuva, marca acima da média mensal de 131 mm. Foi uma tempestade “sem precedentes”, classificou a governadora de Cebu, Pamela Baricuatro. “Esperávamos ventos fortes, mas a água é o que realmente está colocando as pessoas em perigo”, contou a repórteres.

As Filipinas são atingidas por cerca de 20 tufões e tempestades a cada ano. O país também é frequentemente atingido por terremotos e possui mais de uma dúzia de vulcões ativos, tornando-o um dos países mais propensos a desastres do mundo. Mas cientistas alertam que as tempestades estão se tornando mais poderosas devido às mudanças climáticas. Oceanos mais quentes fazem com que os tufões se intensifiquem rapidamente, e uma atmosfera mais quente retém mais umidade, resultando em chuvas mais intensas.

*Com Estadão Conteúdo 

 

Fonte: Jovem Pan News

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