Um Termo de Cooperação assinado nesta sexta-feira (31) formaliza a integração de campanhas de vacinação a partir de 2026. A iniciativa visa ampliar a cobertura vacinal e aprimorar a vigilância em saúde na região fronteiriça.
Mato Grosso do Sul fará parte de um dia único ao lado do estado vizinho Paraná e do Paraguai. É o Dia D Binacional de Imunização. A ação visa ampliar a cobertura vacinal e fortalecer a vigilância em saúde na fronteira brasileira e paraguaia. O documento que firma tal cooperação internacional a partir de 2026 foi assinado nesta sexta-feira (31). A assinatura ocorreu durante o III Encontro Internacional de Saúde nas Fronteiras Brasil-Paraguai, em Salto del Guairá, no Paraguai.
A SES-MS (Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul), a Secretaria de Saúde do Paraná, o Ministério da Saúde, o Conass e o Governo do Paraguai assinaram conjuntamente o documento. A iniciativa consolida os avanços obtidos desde o segundo encontro, realizado em Ponta Porã em abril deste ano.
“Esse acordo é resultado de um diálogo contínuo entre os estados e o país vizinho. Mato Grosso do Sul tem uma posição estratégica e desempenha papel central na cooperação em saúde”, explicou a secretária-adjunta de Estado de Saúde, Crhistinne Maymone, que representou o Estado. Maymone acrescentou que a iniciativa “reforça nosso compromisso de proteger as populações de fronteira e promover uma resposta conjunta às demandas sanitárias”.
Integração e Modelo Piloto
Nessa rede integrada, está prevista a troca de informações epidemiológicas, capacitação de profissionais e resposta rápida a emergências sanitárias. O novo acordo amplia o escopo de cooperação, fortalecendo a integração entre os dois países.
De acordo com o secretário de Estado da Saúde do Paraná, Beto Preto, a harmonização das campanhas de vacinação representa mais um passo no fortalecimento da cooperação transfronteiriça. “As regiões de fronteira exigem um olhar especial. Essa ação conjunta reforça o compromisso de proteger a população”, disse.
Sandro Terabe, gerente do Cieges do Conass, adiantou que o modelo de atuação pode servir de piloto para outras fronteiras. “Todo o processo de análise, organização e construção dessa tecnologia física e social pode ser aplicado em outros estados e em outros países”, afirmou.




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