Número de mortos no incêndio em Hong Kong sobe para 146

PETER PARKS / AFP Foto por PETER PARKS / AFP Bombeiros jogam água nas chamas enquanto um grande incêndio consome vários blocos de apartamentos no conjunto residencial Wang Fuk Court, no distrito de Tai Po, em Hong Kong, em 27 de novembro de 2025. Os bombeiros ainda estavam combatendo um incêndio devastador em 27 de novembro, que atingiu um complexo de arranha-céus em Hong Kong, matando pelo menos 44 pessoas e deixando centenas desaparecidas, segundo as autoridades.

O número de mortos no incêndio que devastou um conjunto habitacional em Hong Kong na semana passada subiu para 146, informou a polícia neste domingo (30). Agentes da Unidade de Identificação de Vítimas de Desastres recuperaram mais corpos enquanto ampliavam as buscas para outros três prédios no Wang Fuk Court, que sofreu o incêndio residencial mais mortal do mundo desde 1980.

“Às 16h (5h no horário de Brasília), o número de mortos chegava a 146. Não podemos descartar a possibilidade de mais vítimas fatais”, disse o superintendente-chefe Tsang Shuk-yin, da unidade de investigação de vítimas da polícia, em uma coletiva de imprensa.

Mais de mil pessoas de toda a cidade chinesa foram ao conjunto habitacional no distrito de Tai Po, no norte de Hong Kong, para prestar suas homenagens neste domingo, formando enormes filas, conforme presenciado por um repórter da AFP.

As autoridades criaram uma força-tarefa interdepartamental para investigar a causa do incêndio. O órgão anticorrupção de Hong Kong prendeu 11 pessoas em conexão com o incêndio, três das quais também foram presas pela polícia por homicídio culposo.

O consulado da Indonésia em Hong Kong informou que pelo menos sete cidadãos indonésios morreram no incêndio. Um trabalhador filipino no exterior também morreu no incêndio, informou separadamente o consulado de Manila neste sábado (29).

O Departamento de Edificações de Hong Kong ordenou a suspensão temporária das obras em 30 projetos de construção privados em toda a cidade.

*Com informações da AFP
Publicado por Nícolas Robert

Fonte: Jovem Pan News

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