Maduro arrisca português e pede apoio de brasileiros em vídeo: ‘A vitória nos pertence’

Foto cedida pela Prensa Miraflores do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, falando durante um ato de governo este miércoles, em Caracas (Venezuela). Maduro anunciou que desde a manhã de junho iria lançar o plano 'Independência 200' nos estados de Táchira, Apure e Amazonas, fronteiriços com a Colômbia, para a

O líder venezuelano usou um programa de TV estatal para reforçar a união dos países e agradecer ao MST. O apelo, com efeito, ocorre enquanto os Estados Unidos intensificam a mobilização militar na costa sul-americana e acusam Maduro de chefiar um cartel de drogas.

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, se arriscou no português nesta quinta-feira (4) para pedir o apoio do povo brasileiro ao seu país. A declaração ocorreu em um programa da TV estatal, em meio ao crescimento da tensão com os Estados Unidos. “A vitória nos pertence. Viva a unidade do povo do Brasil, viva a unidade com o povo venezuelano”, disse Maduro, entregando um “portunhol”.

“Povo do Brasil, às ruas para apoiar a Venezuela em sua luta pela paz e pela soberania. Eu falo para vocês toda a verdade: temos direito à paz com soberania. Que viva o Brasil.” Maduro mencionou o Brasil ao agradecer por receber um boné do Movimento dos Sem Terra (MST) durante a transmissão ao vivo.

Tensões com os EUA

Nos últimos meses, os Estados Unidos têm atacado embarcações no Caribe e no Pacífico, que seriam de traficantes de drogas. O governo americano também alertou companhias aéreas para que evitem sobrevoar o território venezuelano. Além disso, os EUA realizaram exercícios militares e enviaram o maior porta-aviões do mundo, o USS Gerald Ford, para as proximidades da costa sul-americana. O governo americano também autorizou operações secretas da CIA na Venezuela.

Segundo o governo Trump, Maduro lidera um cartel de drogas chamado “Cartel de los Soles”. O governo venezuelano nega e diz que os EUA buscam derrubar Maduro. Publicamente, Maduro vem pedindo paz, mas reforçou que não quer “uma paz de escravos”.

Comentários