Flávio Bolsonaro se reúne pela 1ª vez com Centrão após ser anunciado como candidato à Presidência

O senador Flávio Bolsonaro conversa com os colegas Omar Aziz, Jorge Kajuru, Laércio Oliveira, Acir Gurgacz e Davi Acolumbre no plenário do Senado

O encontro estratégico ocorre nesta segunda-feira (8) para alinhar a pré-candidatura de Flávio Bolsonaro à Presidência. Com efeito, a articulação busca unir partidos como PP, União Brasil e Republicanos, enquanto o senador nega fragmentação no campo conservador.

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, confirmou que a reunião com o pré-candidato à Presidência Flávio Bolsonaro será realizada às 21h desta segunda-feira (8), na casa do senador. Estão previstos na agenda os presidentes do PP, Ciro Nogueira, e do União Brasil, Antônio Rueda. Além disso, Marcos Pereira, presidente do Republicanos, também recebeu convite para o encontro. O próprio Flávio Bolsonaro anunciou a articulação no domingo (7).

No mesmo dia, o senador falou pela primeira vez à imprensa após Jair Bolsonaro oficializar seu nome como candidato do PL à Presidência em 2026. Flávio afirmou não descartar desistir da pré-candidatura, mas ressaltou que isso teria um “preço”. Em suma, ele também declarou esperar que o projeto de anistia seja pautado na Câmara ainda esta semana.

Flávio Bolsonaro se reúne com presidentes de partidos da direita e do Centrão hoje. Amanhã, por sua vez, ele pretende relatar o cenário político ao pai durante visita na Superintendência da Polícia Federal em Brasília. Jair Bolsonaro está preso desde 22 de novembro, cumprindo pena de 27 anos e 3 meses por tentativa de golpe.

O senador negou qualquer fragmentação na direita. Ele afirmou, de fato, que sua indicação reacendeu “uma chama que estava apagada” entre apoiadores. Apesar disso, as pré-candidaturas de Romeu Zema (Novo) e Ronaldo Caiado (União Brasil) continuam mantidas. Segundo Flávio, o governador Tarcísio de Freitas reagiu bem ao anúncio.

Por fim, Flávio comentou a reação negativa do mercado financeiro ao seu lançamento. Ele atribuiu o movimento ao temor de uma eventual reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva. O senador afirmou ainda representar um “Bolsonaro diferente”.

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