O senador Sérgio Moro (União Brasil) manterá a candidatura ao governo do Paraná, mesmo após o Partido Progressista do Paraná vetar sua candidatura. “Política se faz com diálogo, respeito e não com vetos ou imposições arbitrárias. O Paraná anseia a boa política para a modernização que o estado e a sua população merecem”, escreveu Moro em sua conta nas redes sociais. O posicionamento de Moro vem um dia após o PP-PR confirmar uma deliberação unânime que não homologará a candidatura do senador. O veto expõe uma crise na recém-formada federação União Progressista, que agrega PP e União Brasil.
“O União Brasil Paraná segue, como autorizado pelo presidente nacional, com a sua candidatura e com o diálogo com os Progressistas”, disse Moro, acrescentando que os “únicos adversários são o PT, o atraso e o crime organizado”. Antônio Rueda, presidente do União Brasil, reforçou que Moro é “líder absoluto em todas as pesquisas, como pré-candidato ao Governo do Estado do Paraná e irá insistir na homologação da candidatura”.
Segundo ele, a intenção é de dialogar com o Progressistas no âmbito da Federação, buscando o melhor para o Paraná e também para Federação. “A imposição de vetos arbitrários é inaceitável”, declarou. Ricardo Barros (PP), deputado federal e líder da sigla no estado, explicou o contexto da decisão do PP, afirmando que a chapa majoritária de Moro se tornou inviável. “Se não tiver consenso, não tem candidatura,” disse Ciro Nogueira, citando a regra que exige a concordância dos líderes nacionais da federação para o registro de chapa. O diretório estadual do PP busca focar na chapa proporcional e apoiar o grupo do atual governador Ratinho Júnior (PSD), que deve lançar um nome próprio.
Fonte: Jovem Pan News




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