A nova medida estende o bloqueio a cidadãos de mais cinco países e veta totalmente viajantes com documentos da Autoridade Palestina. A Casa Branca justifica a decisão com a falta de informações confiáveis para avaliação de riscos à segurança nacional e ao contraterrorismo.
O governo de Donald Trump anunciou nesta terça-feira (16) uma nova expansão nas restrições de viagem para os Estados Unidos. A medida amplia a proibição de entrada para cidadãos de mais cinco países e impõe um veto completo a pessoas que utilizem documentos de viagem emitidos pela Autoridade Palestina.
A decisão aprofunda a política migratória retomada em junho deste ano, que já havia banido cidadãos de 12 nações, resgatando uma das marcas mais emblemáticas do primeiro mandato de Trump.
Motivações e Segurança Nacional
Segundo o documento oficial da Casa Branca, as restrições são fundamentais para a proteção das fronteiras americanas. A administração aponta que os países listados apresentam:
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Corrupção generalizada.
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Documentos civis fraudulentos ou pouco confiáveis.
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Históricos criminais de difícil verificação.
O texto afirma que as limitações são necessárias para impedir a entrada de estrangeiros sobre os quais o governo dos EUA “não tem informações suficientes para avaliar os riscos que representam”.
Contexto Recente
O endurecimento das regras ocorre logo após um incidente de segurança que gerou grande repercussão: a prisão de um cidadão afegão suspeito de atirar contra dois membros da Guarda Nacional nas proximidades da Casa Branca, durante o fim de semana do Dia de Ação de Graças. O suspeito, embora alegue inocência, tornou-se o centro de um debate sobre a eficácia dos processos de triagem de imigrantes.
Histórico das Proibições
Em junho, o governo já havia estabelecido uma lista de 12 países com proibição total ou parcial de entrada. Com o anúncio desta terça-feira, o número de nações afetadas cresce, consolidando o objetivo da gestão em elevar os padrões de exigência para imigração e turismo.
A política de segurança nacional busca, segundo a Proclamação, forçar a cooperação de governos estrangeiros no compartilhamento de dados e garantir o cumprimento das leis de imigração.




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