O PSB trabalha com um cenário eleitoral que prevê a manutenção de Geraldo Alckmin como vice na chapa presidencial encabeçada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a candidatura de Márcio França ao governo de São Paulo — com apoio do Planalto — e a formação de uma chapa competitiva ao Senado, que pode incluir Fernando Haddad e Marina Silva. A eventual filiação de Marina ao partido é tratada internamente como uma possibilidade concreta, segundo dirigentes que participaram do Café da Manhã com a bancada socialista.
No Congresso, a legenda avalia que a condução de temas sensíveis envolvendo parlamentares deve ficar a cargo da Mesa Diretora da Câmara. A expectativa é que ainda neste ano a Mesa delibere sobre a perda de mandato de Eduardo Bolsonaro, por faltas, e de Alexandre Ramagem, com decisão que não deve ser unânime e sem levar os casos ao plenário.
Parlamentares do PSB também destacaram o cumprimento de acordos feitos pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos). Segundo a bancada, há um esforço contínuo de Motta para honrar os compromissos assumidos.
Recém-eleito líder do PSB na Câmara, o deputado Jonas Donizette afirmou que assume o posto em um ano eleitoral mais “aquecido”, com temas centrais já delineados no debate público. Para ele, a segurança pública tende a ganhar protagonismo na campanha, superando a economia como principal preocupação da população. Donizette, que assumirá o posto em janeiro, citou a PEC da Segurança e projetos correlatos como pautas prioritárias a serem discutidas no Parlamento.
Com 17 deputados, o PSB pretende organizar as prioridades da bancada e levá-las ao colégio de líderes, buscando espaço na agenda legislativa em um cenário marcado por disputas eleitorais e debates estruturais sobre segurança e políticas públicas.
Fonte: Jovem Pan News



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