Em nota pública divulgada em Brasília (DF), o deputado federal Cabo Gilberto Silva (PL), líder da Oposição na Câmara dos Deputados, criticou duramente o governo Lula e setores da esquerda, acusando-os de tentar fabricar escândalos contra parlamentares da oposição para desviar a atenção de casos graves envolvendo a administração federal.
Segundo o parlamentar, enquanto a oposição é alvo de ilações e narrativas políticas, o país enfrenta “escândalos reais e comprovados” dentro do próprio governo, com destaque para fraudes bilionárias no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que teriam atingido aposentados, viúvas e pensionistas.
Cabo Gilberto citou prisões, afastamentos, operações da Polícia Federal e denúncias graves envolvendo integrantes ou aliados do governo, afirmando que esses episódios estariam sendo relativizados ou ignorados por setores que, ao mesmo tempo, atacam a oposição. Para o deputado, a estratégia seria antiga e recorrente: uso de vazamentos seletivos, espetacularização policial e construção de narrativas para mudar o foco do debate público.
Na nota, o líder da Oposição saiu em defesa dos deputados Sóstenes Cavalcante e Carlos Jordy, afirmando que não há crime, prova, benefício ou enriquecimento ilícito envolvendo os parlamentares. Ele ressaltou que as despesas citadas em decisões judiciais são legais, transparentes e devidamente registradas no Portal da Transparência, classificando qualquer tentativa de criminalização como abuso e perseguição política.
O deputado também cobrou respostas do governo federal sobre as fraudes no INSS, levantando questionamentos sobre quem permitiu os descontos ilegais, quem se beneficiou do esquema e quem, dentro do governo, teria fechado os olhos para o que classificou como um “crime social”.
Cabo Gilberto afirmou que a oposição não aceitará intimidação nem o que chamou de “justiça seletiva”, defendendo que a democracia não convive com perseguição política ou tribunais midiáticos. Ao final, reiterou apoio aos parlamentares citados e afirmou que a oposição seguirá denunciando corrupção e defendendo o povo brasileiro. “Presunção de inocência não é favor. É Constituição”, concluiu o deputado.
Fonte: Jovem Pan News




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