Com olhar estratégico para o desenvolvimento, Governo investe quase R$ 2,8 milhões em Inocência

Por
Redação
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Governo de MS lança licitações para pavimentação e projeto logístico, preparando o município para o “boom” econômico da megafábrica de celulose da Arauco.

O município de Inocência, consolidado como o novo polo do Vale da Celulose, recebeu nesta segunda-feira (22/12) um importante reforço em sua infraestrutura. O Governo do Estado publicou no Diário Oficial duas licitações que somam R$ 2,79 milhões para obras de pavimentação urbana e o projeto executivo de um novo anel viário.

O investimento é uma resposta estratégica ao crescimento acelerado da cidade, impulsionado pela construção da fábrica da chilena Arauco (Projeto Sucuriú), um investimento privado de US$ 4,6 bilhões (cerca de R$ 25 bilhões).

🛣️ Detalhes das Obras e Logística

As intervenções, coordenadas pela Agesul, visam separar o tráfego pesado das vias urbanas e garantir segurança aos moradores:

  • Anel Viário (R$ 365,5 mil): Elaboração do projeto para uma via de 7,1 km conectando as rodovias MS-316 e MS-377. O objetivo é desviar o fluxo de caminhões que atendem a indústria de celulose.

  • Restauração Urbana (R$ 2,42 milhões): Recuperação do asfalto em diversas ruas da cidade, melhorando a mobilidade para trabalhadores e fornecedores que já se instalam na região.

🗓️ Cronograma das Licitações

As empresas interessadas devem ficar atentas aos prazos definidos sob a nova Lei de Licitações:

  1. Pavimentação Urbana: Abertura em 19 de janeiro de 2026, às 8h30.

  2. Projeto do Anel Viário: Abertura em 25 de fevereiro de 2026, às 8h30.

🏭 O Impacto da Arauco

A chegada da Arauco transformou Inocência em um canteiro de obras global. A fábrica, que teve sua pedra fundamental lançada em abril de 2025, deve entrar em operação no segundo semestre de 2027.

No auge da construção, previsto para 2026, o empreendimento deve gerar até 14 mil empregos diretos, exigindo que o Estado antecipe obras de saneamento, habitação e, principalmente, logística viária para suportar o transporte de equipamentos e, futuramente, da produção de celulose.

“O papel do Estado é garantir que a infraestrutura acompanhe esse crescimento histórico”, destacou o secretário da Seilog, Guilherme Alcântara.

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