O projeto de lei do governo federal que propõe a regulamentação das chamadas “Big Techs” (empresas globais como Google, Meta, Apple e Microsoft) estacionou mais uma vez no Congresso Nacional. Com a proximidade do ano eleitoral de 2026, a falta de consenso entre a base governista e a oposição indica que a proposta dificilmente será votada em curto prazo, deixando o caminho livre para que a Justiça Eleitoral dite as regras do setor.
A proposta defendida pelo governo Lula busca reduzir o que classifica como “monopólio” das gigantes digitais no mercado brasileiro. Um dos pontos centrais é o questionamento sobre a venda casada de serviços, como ocorre no sistema Android, que já vem com aplicativos do Google pré-instalados, limitando a competitividade. O projeto baseia-se em quatro pilares principais:
As Big Techs e parlamentares da oposição criticam a medida. Gigantes do setor utilizam o sucesso do sistema Pix como argumento de que o mercado brasileiro é aberto e competitivo. Já a oposição, liderada por nomes como a deputada Caroline de Toni (PL-SC), argumenta que a regulamentação pode ferir a liberdade de expressão e limitar o uso das redes sociais.
Para acelerar a tramitação, o governo chegou a pedir urgência, contando com o apoio de líderes de seis partidos de centro-direita (como Republicanos, PL, PDT, PSD, MDB e União Brasil), na tentativa de levar o texto diretamente ao plenário. No entanto, o embate político travou o avanço da pauta.
*Com informações de Matheus Dias
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Jovem Pan News




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