A Arábia Saudita pediu formalmente nesta quinta, 25, que separatistas apoiados pelos Emirados Árabes Unidos no Iêmen, também conhecidos como Conselho de Transição do Sul, se retirem das províncias de Hadramout e Mahra, que as forças sauditas agora controlam no país. Esse movimento ameaça desencadear um confronto na frágil coalizão que luta contra os rebeldes Houthi
A declaração do Ministério das Relações Exteriores da Arábia Saudita nesta manhã de Natal parecia destinada a pressionar publicamente o Conselho de Transição do Sul. A Arábia Saudita tem apoiado outros combatentes dentro do Iêmen, incluindo as Forças de Escudo Nacional, na guerra contra os Houthis, que recebem apoio do Irã.
As ações dos separatistas resultaram em “uma escalada injustificada que prejudicou os interesses de todos os segmentos do povo iemenita, bem como a causa do sul e os esforços da coalizão”, alertou o Ministério das Relações Exteriores da Arábia Saudita.
O ministério acrescentou: “O reino enfatiza a importância da cooperação entre todas as facções e componentes iemenitas para exercer moderação e evitar quaisquer medidas que possam desestabilizar a segurança e a estabilidade, o que pode resultar em consequências indesejáveis”.
Recentemente, o Conselho de Transição do Sul mudou-se para as províncias de Hadramout e Mahra no Iêmen. Segundo a declaração saudita, os esforços de mediação objetivavam que as forças do Conselho retornassem “às suas posições anteriores fora das duas províncias e entregassem os campos nessas áreas” às Forças de Escudo Nacional.
“Esses esforços continuam em andamento para restaurar a situação ao seu estado anterior”, disse o ministério.
*Estadão Conteúdo
Fonte: Jovem Pan News




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