Sexta-feira, Novembro 22, 2024
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Mulher é presa acusada de homicídio após abortar no Texas

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Lei de 2021 proíbe aborto após detecção de batimento cardíacos no feto, mas não determina prisão da gestante; ativistas protestam contra a detenção

Autoridades do condado de Starr, no Texas, prenderam e acusaram uma mulher de ter cometido homicídio por um suposto aborto autoinduzido. A informação foi divulgada pela imprensa local neste sábado, 9. Lizelle Herrera, 26, está presa com fiança de US$ 500 mil e está sendo acusada por homicídio por supostamente “ter causado a morte de uma pessoa através de aborto autoinduzido”, disseram as autoridades. A organizadora do grupo Frontera Fund, que arrecada fundos para ajudar moradores da região a fazer abortos, Cathy Torres, disse que a mulher foi presa de maneira injusta. “Exigimos a libertação imediata de Lizelle Herrera por estar injustamente presa”, disse Torres, que se reuniu com ativistas fora da prisão do condado para protestar.

As autoridades do condado não confirmaram qual foi a justificativa legal para detenção de Herrera, que está presa desde quinta-feira, 7. “O que eles dizem é que ela (Herrera) esteve no hospital e teve um aborto espontâneo e deu algumas informações ao pessoal do hospital, que a denunciou à polícia”, disse Rockie Gonzalez, fundador do Frontera Fund, em entrevista a uma rádio do Texas. Em setembro de 2021, passou a vigorar no Texas uma regra que proíbe o aborto assim que a atividade do coração do feto é detectada, por volta das seis semanas, quando muitas vezes as mulheres não sabem que estão grávidas. No entanto, a lei estabelece que os médicos e pessoas que ajudaram no procedimento devem ser presas, e não a grávida.

*Com informações da EFE

Fonte: Jovem Pan News

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