Mais de dois anos depois dos primeiros bloqueios causados pela Covid-19, que ocasionaram corridas aos supermercados para estocar alimentos, estamos vendo um movimento parecido na China. Em Pequim, diversos moradores estão estocando comida para se caso a cidade entre em lockdown.
Relatos dão conta de que alguns supermercados já estão com falta de alguns alimentos e até brigas dentro das lojas para pegar as últimas unidades de alguns produtos. Porém, apesar dessa corrida, a circulação dentro da capital da China ainda está liberada e não há previsão de bloqueios em Pequim.
Xangai enfrenta escassez de alimentos
Atualmente, a China passa por seu maior surto de Covid-19 desde os primeiros casos, em Wuhan, entre o final de 2019 e o início de 2020. Xangai, a segunda maior cidade chinesa, tem bloqueios parciais desde meados de março e está com bloqueio total desde o início de abril.
O movimento da administração municipal para conter a Covid-19 foi alvo de alguns protestos da população de Xangai, com relatos de escassez de alimentos e uma série de pedidos de ajuda online. Entre as reivindicações, está o pedido para providenciar a entrega de alimentos nas residências durante o bloqueio.
Em Pequim, produtos com alta demanda, como arroz e sal, já estão em falta em algumas lojas, com os cidadãos comprando quantidades de alimentos suficientes para períodos que vão de um a três meses. Moradores de Pequim dizem que a situação vivida em Xangai os deixou em pânico.
O Walmart, que administra o Sam’s Club, uma das redes de supermercados mais populares da China, informou que está ciente de que alguns alimentos estavam com demanda acima do normal. Porém, a empresa disse que está monitorando seu estoque para evitar desabastecimento.
Via: The New York Times
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Fonte: Olhar Digital
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