Duas pessoas que tentaram furar a fila de vacinação contra a Covid-19 em Belo Horizonte e foram enganadas por uma falsa enfermeira podem ser indenizadas. A enfermeira Cláudia Mônica Torres enganou centenas de pessoas, mas apenas duas formalizaram a denúncia no Ministério Público de Minas Gerais.
A falsa enfermeira e outras cinco pessoas foram acusadas por estelionato. Na denúncia encaminhada à Justiça, o Ministério Público pediu que os prejudicados sejam reparados financeiramente, ou seja, recebam uma indenização.
Uma das vítimas, Marcelo Martins Araujo, deve receber o valor mínimo de R$ 2.280, enquanto João Carlos de Carvalho deve ganhar R$ 6,5 mil de indenização.
No início das investigações, as pessoas que tentaram furar a fila eram consideradas suspeitas de ter comprado a vacina contra a Covid-19 de maneira ilegal. No entanto, a Polícia Federal descobriu que essas pessoas receberam soro fisiológico, então passaram a ser tratadas como vítimas de um golpe.
Alguns dos supostos vacinados também fizeram exames para comprovar a presença de anticorpos contra o SARS-CoV-2, porém, nenhum deles apresentaram a defesa no organismo.
A vacinação clandestina virou notícia em março de 2021 e foi organizada por empresários em uma garagem de ônibus. Os imunizantes falsificados foram comprados por R$ 600. Estima-se que foram movimentados cerca de R$ 700 mil com o golpe.
Na época do acontecimento, estavam sendo vacinados apenas idosos e profissionais da saúde. Ou seja, a compra da suposta vacina da Covid-19 era uma forma de burlar a ordem de imunização.
Fonte: Olhar Digital
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