A empresa automobilística britânica Aston Martin acaba de revelar sua estratégia verde, com foco em sustentabilidade a toques de eletrificação. Sendo celebrado hoje (22 de abril) o Dia Mundial da Terra, a data foi devidamente escolhida pela montadora de luxo.
Corrida Verde
Sob o nome Racing.Green, a Aston Martin vai incorporar sua estratégia verde em toda a empresa, sendo os trabalhos supervisionados pelo seu conselho dedicado do Comitê de Sustentabilidade. Como base dos esforços, está a formalização dos “princípios fundamentais, alinhados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU”.
A Aston Martin está estabelecendo novas metas em todos os aspectos do negócio, com foco no combate às mudanças climáticas, na criação de um ambiente melhor e “na construção de uma empresa mais forte, diversificada e inclusiva”. Indo nesse sentido, a montadora britânica se tornou membro da iniciativa Science Based Targets (SBTi), um órgão global que permite que empresas de todos os tipos estabeleçam metas de redução de emissões alinhadas com a ciência climática.
Sua meta de emissões líquidas zero em suas instalações de fabricação tem como alvo até 2030 uma redução de 30% nas emissões da cadeia de suprimentos em relação à linha de base de 2020. A marca de luxo também visa emissões líquidas zero em toda a cadeia de suprimentos até 2039.
O Valhalla na estratégia sem emissões da Aston Martin
Simultaneamente, o primeiro híbrido plug-in Aston Martin, o Valhalla, está sendo esperado para começar a ser entregue em 2024, como vimos aqui. O modelo de produção do Valhalla, presente no filme de James Bond “007: Sem Tempo Para Morrer”, estará compartilhando a transmissão DCT de oito velocidades com o supercarro de entrada da empresa, o Vanquish.
Outras ideias da montadora incluem o fim dos carros movidos a gasolina até 2026, em uma mudança de foco para a produção de modelos eletrificados (elétricos e híbridos). A Aston Martin diz que planeja ter “todo o seu portfólio principal de carros esportivos e modelos SUV GT totalmente eletrificado até 2030”.
Isso nos diz que seus vendedores de volume (relativamente falando), que incluem veículos como o DBX, serão todos eletrificados. Porém, também sugere que ofertas exclusivas e de produção limitada ainda poderão ser produzidas apenas com motores de combustão.
Fonte: Olhar Digital
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