Um juiz federal da Califórnia, nos Estados Unidos, rejeitou o processo de Donald Trump contra o Twitter na última sexta-feira (6), decepcionando a esperança do ex-presidente de voltar para sua plataforma preferida.
A defesa de Trump de que Jack Dorsey, ex-CEO do Twitter, violou seu direito à liberdade de expressão ao bani-lo da rede social não convenceu o juiz James Donato, do Distrito Norte da Califórnia.
“A principal alegação dos queixosos é que os réus ‘censuraram’ sua conta do Twitter, violando seu direito à liberdade de expressão sob a Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos”, disse Donato. “Os queixosos não estão partindo de uma posição de força.”
Ao rejeitar o processo, Donato apontou o óbvio para qualquer cidadão estadunidense: o Twitter é uma empresa privada e não está vinculada à Primeira Emenda, emenda essa que protege a população do país dos esforços do governo para limitar o discurso. Ou seja, a plataforma pode fazer o que quiser quando se trata de moderação de conteúdo, assim como qualquer outra rede social.
A equipe jurídica do ex-presidente dos Estados Unidos alegou que o Twitter agia em conluio com os democratas para barrar a comunicação de Trump com os eleitores. Donato rejeitou tal argumento.
“A reclamação alterada apenas oferece um conjunto de alegações no sentido de que alguns membros democratas do Congresso queriam que Trump e ‘as opiniões que ele defendia’ fossem banidos do Twitter”, afirmou o juiz.
Apesar do processo, Trump alegou que não voltaria ao Twitter mesmo que tivesse a chance. Com a compra da rede social feita pelo bilionário Elon Musk, que se diz o “principal aliado da liberdade de expressão”, o ex-presidente provavelmente poderá ter sua conta de volta.
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Fonte: Olhar Digital
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