Pleito terá mais de 100 observadores internacionais; TSE já desmentiu existência de sala secreta para apuração dos votos
O presidente Jair Bolsonaro (PL) comentou, nesta quinta-feira, 19, a declaração do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, de que a eleição deste ano terá cerca de 100 observadores internacionais. “Pode botar um milhão de observadores, eles vão observar o que? Eles vão ter acesso ao código fonte? Eles vão estar na sala secreta para acompanhar a contagem?”, ironizou. Não é a primeira vez que Bolsonaro fala sobre a existência de uma suposta “sala secreta” no TSE para apuração de votos. A Corte, no entanto, já desmentiu a questão ao responder as sugestões do Ministério da Defesa para o sistema eleitoral, em 9 de maio.
“A rigor, é impreciso afirmar que os TREs não participam da totalização: muito pelo contrário, os TREs continuam comandando as totalizações em suas respectivas unidades da federação. Não há, pois, com o devido respeito, ‘sala escura’ de apuração. Os votos digitados na urna eletrônica são votos automaticamente computados e podem ser contabilizados em qualquer lugar, inclusive, em todos os pontos do Brasil”, declarou Fachin no documento. Entre os observadores das eleições deste ano estão a Organização dos Estados Americanos (OEA), o Parlamento do Mercosul e Rede Mundial de Justiça Eleitoral. Segundo o presidente do TSE, o objetivo é “garantir a vinda ao Brasil, antes e durante as eleições, de diversas autoridades europeias e de outros continentes que tenham interesse em acompanhar de perto o processo eleitoral brasileiro.”
Fonte: Jovem Pan News
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