Justiça Eleitoral tem coragem para lutar contra quem não acredita na democracia, afirma Moraes

Ministro Alexandre de Moraes olhando com os olhos de canto, sentado em cadeira amarela, com terno vermelho, camisa branca e gravata bordô com bolinhas

Vice-presidente do TSE disse que a Corte faz um trabalho de afirmação dos valores democráticos e republicanos

O vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, afirmou nesta quinta-feira, 19, que a Justiça Eleitoral tem coragem para lutar contra aqueles que não acreditam na democracia. O ministro discursou durante a cerimônia em comemoração aos 90 anos da Corte. “Esse foi o surgimento da Justiça Eleitoral. Vontade de concretizar a democracia e coragem para lutar contra aqueles que não acreditam no estado democrático de direito”, declarou. Moraes ressaltou que esses ideais permanecem até hoje no TSE e nos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs). Ele também exaltou o trabalho dos juízes eleitorais, “brasileiros e brasileiras que cedem o seu tempo para auxiliar a cidadania e a democracia”. “A vontade de democracia e a coragem de combater aqueles que são contrários aos ideais constitucionais e republicanos permanecem na Justiça Eleitoral”, assegurou. 

As declarações ocorrem um dia depois do presidente Jair Bolsonaro (PL) pedir a investigação de Moraes na Procuradoria-Geral da República (PGR) por abuso de autoridade. O chefe do Executivo apresentou uma notícia-crime no Supremo Tribunal Federal (STF), mas o ministro Dias Toffoli rejeitou o pedido. Após a negativa, Bolsonaro acionou a PGR. Em seu discurso desta quinta, Moraes também voltou a defender as urnas eletrônicas e o trabalho do TSE. “Vamos evoluindo no sentido de cada vez mais garantir celeridade, transparência e, principalmente, garantir a segurança que os eleitores brasileiros merecem. O trabalho da Justiça Eleitoral é um trabalho de afirmação. Afirmação dos valores democráticos, dos valores republicanos, um trabalho de conquista do estado democrático de direito”, concluiu. O ministro assume o comando do TSE em agosto e estará à frente do órgão nas eleições de 2022.

 

Fonte: Jovem Pan News

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