O Governo Federal liberou nesta sexta-feira (17) a compra de vacinas pela iniciativa privada, ou seja, direto pelos fabricantes. A medida provisória, que foi assinada pelo presidente Jair Bolsonaro, é decorrente do fim do estado de emergência em saúde pública – decretada devido a pandemia da Covid-19.
De acordo com a Agência Brasil, a Secretaria-Geral da Presidência explicou que a medida não trará prejuízos ao Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação, já que a imunização no país atingiu doses suficientes para contemplar 100% dos grupos prioritários.
O Ministério da Saúde também ressaltou que irá manter o contrato com a Pfizer para compra de 100 milhões de doses, além da possibilidade de compra adicional de 50 milhões.
“O que se vivenciava em 2021 – ante a escassez de vacinas no Brasil e no mundo, a iniciativa privada não estava autorizada a adquirir vacinas contra a covid-19, em detrimento do Poder Público – se modificou, e a escassez de vacinas restou superada, tendo o Estado sido capaz de ofertar vacinas à população em geral, em quantidade suficiente, conforme dados demonstrados pelo Ministério da Saúde”, informou a secretaria.
Campanha de Vacinação: 4° dose
Recentemente, o Distrito Federal começou a aplicação da quarta dose da vacina contra a Covid-19 em pessoas com 40 anos ou mais. A partir da próxima terça-feira (21), o mesmo grupo no Rio de Janeiro também começará a receber a dose de reforço.
Em São Paulo, o Ministério da Saúde liberou, no início de junho, a aplicação da quarta dose em pessoas com 50 anos ou mais. Na quinta-feira (16), a liberação do reforço para pessoas a partir dos 40 anos foi discutida durante uma reunião do PNI (Programa Nacional de Imunização). O anúncio oficial sobre a permissão da nova dose de reforço para esse público na capital paulista deve sair nos próximos dias.
Fonte: Olhar Digital
Comentários