Base do governo está empenhada em colocar o maior número de parlamentares dentro do plenário para conseguir uma aprovação rápida
Após adiamento na semana passada, a Câmara dos Deputados deve votar nesta terça-feira, 12, a PEC das Bondades. A base do governo está empenhada em colocar o maior número de parlamentares dentro do plenário com o objetivo de conseguir uma aprovação rápida e já em dois turnos, como anunciou o vice-líder do governo, deputado Sanderson (PL): “Teremos as condições para, depois de uma discussão votarmos e aprovarmos aquilo que é um projeto de interesse da população brasileira e vai salvaguardar as pessoas mais vulneráveis”.
A oposição classifica a proposta como eleitoreira, mas avalia que tem poucas chances de derrubar a medida. Com isso, a estratégia é aprovar um destaque que retire a instauração de um Estado de Emergência do texto. Tal ponto preocupa o governo pois pode dificultar a liberação de auxílios fora do teto de gastos. Os parlamentares correm contra o tempo para provar a medida porque essa é a última semana de atividades no Congresso antes do recesso.
A intenção do Governo Federal é que, com a aprovação da PEC, os pagamentos comecem a ser feitos imediatamente. O texto prevê a ampliação do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600, aumento do Vale Gás para R$ 120 a cada dois meses, a criação de um voucher para caminhoneiros de até R$ 1 mil para motoristas autônomos custearem o diesel e um auxílio para taxistas que também foram afetados pela alta no preço dos combustíveis.
*Com informações da repórter Iasmin Costa
Fonte: Jovem Pan News
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