Em comparação com as eleições de 2018, o número de adolescentes entre 16 e 17 anos, que não são obrigados a se inscreverem nem a votar, aumentou o dobro do que o de idosos
Nas eleições de 2022. o Brasil terá 9.454.011 eleitores a mais do que em 2018, um crescimento de 6,1%, em relação ao último pleito, em 2018. O aumento de votantes foi maior do que o da população em geral nesse mesmo período, 1,47%, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Mas vale notar que cerca de 1/3 desses novo eleitores, o equivalente a 3.610.054 pessoas, não são obrigadas a votar. No Brasil, a idade avançada, acima de 70 anos, ou a pouca idade, abaixo de 18 e acima de 16, justificam o direito ao voto facultativo. Esse total a mais de eleitores se dividem, portanto, em dois grupos, aqueles que possuem de 16 a 17 anos, que somam 716.781 adolescentes e os maiores de 70 anos, um total de 2.893.273 idosos. O país terá este ano e o maior número de eleitores facultativos das últimas duas década, segundo o Tribunal Superior Eleitoral.
Apesar de os adolescentes aptos a votar serem menores em número do que os idosos, proporcionalmente, eles cresceram mais. O aumento dos jovens cujos votos são facultativos foi de 51% , enquanto o dos mais velhos, de 24%. Isso explica as campanhas de incentivo da participação direcionada ao eleitor menor de idade na política nacional. Em 2021, a Secretaria de Comunicação do Tribunal Superior Eleitoral lançou a campanha Bora Votar!, que foi veiculada nas mídias sociais e nos meios de comunicações convencionais. O objetivo era despertar a importância da cidadania, apontando o voto como a única via democrática para mudar a realidade do país. Neste ano, houve outra campanha, batizada de a Semana do Jovem Eleitor.
9.454.011 foi o aumento de eleitores
716.781 – adolescentes
2.893.273 eleitors com mais de 70 anos
3.610.054 aumento de eleitores cujos votos são facultativos
Fonte: Jovem Pan News
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