Sexta-feira, Novembro 22, 2024
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Ala do MDB aciona a Justiça para suspender convenção que lançaria Tebet à Presidência

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Argumento é que plataforma digital escolhida para votação não preserva o sigilo do voto, o que caracteriza ‘grave irregularidade’; mais cedo, Renan Calheiros defendeu adiamento

Filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB), o prefeito Hugo Wanderley Caju, de Alagoas, entrou com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta segunda-feira, 25, pela anulação da convenção nacional da legenda. A justifica é que a plataforma digital escolhida pelo partido para realização da votação não preserva a garantia de sigilo do voto, o que caracteriza “grave irregularidade” e desrespeito ao estatuto da sigla. “A ausência de sigilo nas votações representa grave risco de escolha antidemocrática entre filiados, haja vista a possibilidade de culminar no afastamento de pré-candidatos que desejariam disputar o pleito”, diz documento, que defende a suspensão da reunião marcada para a quarta-feira, que lançaria a candidatura da senadora Simone Tebet à presidência da República.

Embora sequer mencione o nome da parlamentar, o pedido de suspensão da convenção nacional do MDB acontece em meio a disputas internas no partido em torno da candidatura. De um lado, o presidente do partido Baleia Rossi defende o lançamento da chapa para as eleições de 2022, enquanto outros filiados pedem a retirada em razão do baixo desempenho nas pesquisas eleitorais, que fica entre 2% e 3%. Mais cedo, o senador Renan Calheiros, que compõem a ala pró-Lula na sigla, defendeu o adiamento da convenção para 5 de agosto, data limite para apresentação dos candidatos, e falou sobre possível judicialização do impasse no partido.

Para ele, as pesquisas eleitorais mais recentes mostram o um cenário consolidado de vantagem de Luiz Inácio Lula da Silva à frente da disputa, o que impõem requer reflexão e responsabilidade do partido, considerando as peculiaridades destas eleições. “A pré-candidatura do MDB continua marcando passo, ou em queda livre em algumas sondagens. Levar o partido para esse cadafalso eleitoral e sacrificar seus quadros competitivos é desaconselhável e por isso a judicialização da convenção para transferirmos a sua realização para o último dia do prazo eleitoral”, defendeu Calheiros, em vídeo compartilhado nas redes sociais.

Fonte: Jovem Pan News

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