Políticos e simpatizantes do governo federal buscam engajar apoiadores para manifestação no Dia da Independência; convocações para o ato cresceram nas redes sociais no último mês
Em resposta ao ato que marcou a leitura das cartas em defesa da democracia, tidas como um ato político de esquerda por parte dos bolsonaristas, políticos aliados e apoiadores simpatizantes ao governo federal buscam unir forças e engajar sua base a participarem das manifestações de 7 de setembro. Nos últimos dias, foi possível observar nas redes sociais um crescimento na convocação aos brasileiros para que as ruas sejam ocupadas no feriado da Independência do Brasil a fim de transmitir força política ao presidente Jair Bolsonaro (PL). A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), através de um levantamento do grupo chamado ‘Monitor de WhatsApp’, acompanhou a movimentação de mil grupos públicos na plataforma de mensagens instantâneas entre 1º de julho e 1º de agosto e quase metade contou com ‘chamamentos’ para as manifestações de 7 de setembro. Ao todo, foram 4.184 mensagens referentes ao tema sendo 69% deles enviados em grupos de direita.
Em seu Twitter, o pastor Silas Malafaia publicou nos últimos dias uma série de mensagens com vídeos promocionais ao ato. Na produção que conta com maior número de curtidas – foram 3.862 perfis que aprovaram o conteúdo – um narrador reproduz o slogan da campanha de reeleição de Bolsonaro – Deus, Pátria, Família e Liberdade – e diz que o Brasil irá “marchar” no sete de setembro para cobrar “eleições limpas e transparentes”. “Todos de verde e amarelo, a nossa bandeira jamais será vermelha”, cobra o vídeo. Na legenda, Malafaia pede “todos nas ruas” no feriado nacional. O empresário proprietário das lojas Havan, Luciano Hang, também utilizou as suas redes para convocar seus seguidores a participarem do ato e citou o evento ocorrido nesta quinta na USP. “A verdadeira carta pela democracia será assinada com a sua presença nas ruas, no dia 7 de setembro”, declarou. O catarinense, inclusive. chegou a postular uma corrida ao Senado Federal durante o primeiro trimestre, mas abriu mão de sua candidatura no fim de março.
*Mais informações em instantes
Fonte: Jovem Pan News
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