Em entrevista ao Pânico, cientista político diz que Irã financia o terrorismo e já fez planos para matar embaixador saudita nos Estados Unidos
Nesta sexta-feira, o programa Pânico recebeu o cientista político André Lajst, que analisou os conflitos entre Israel e Palestina. “Muita gente fala sem intenção ruim que é um conflito entre Israel e Palestina. Não é um conflito Israel e Palestina, é Israel e a Jihad Islâmica. Funda-se a Jihad slâmica da Palestina em 1981 com a ajuda iraniana. Eles não são um grupo assistencialista que banca escola e mesquitas que nem o Hamas em Gaza. Eles são um grupo que 98% do orçamento deles vai para construir poder militar para guerrear o tempo todo”, disse. “Eles têm um grupo pequeno de 10 mil membros, entre pessoas armadas e pessoas da parte política. Eles não têm interesse em participar das eleições palestinas pelo parlamento, mas participam das eleições para os grêmios estudantis nas universidades. Eles querem ter estudantes que estudam química, física e engenharia.”
Lajst, que também é presidente executivo do Grupo StandWithUs, organização especialista em educação sobre Israel, afirmou que as ações da Palestina hoje são financiadas pelo governo do Irã. “Quem financia é a República Islâmica do Irã. Não é o povo, é o regime. O maior financiador de terrorismo no mundo hoje. No Iêmen, no Iraque, na Síria e em Gaza. Já fizeram planos para matar o embaixador saudita nos Estados Unidos, para matar o embaixador de Israel na Turquia”, contou. “Recentemente os israelenses tiveram que ficar em quartos em Istambul porque estavam com o plano de matar civis israelenses. Ou seja, é um governo que tem o ‘Ministério do Terrorismo’. Ações militares que eles chamam de pró-revolução, isso é extremamente perigoso para o mundo árabe, o mundo islâmico, Europa, Israel e todo o resto do mundo”, concluiu.
Fonte: Jovem Pan News
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