Em publicação nas redes sociais, Arthur Lira classificou a situação como um atentado à democracia
Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira se posicionou de forma contrária às atitudes do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), que arremessou granadas em direção a agentes da Polícia Federal durante o cumprimento de um mandado de prisão, neste domingo, 23. As ações do ex-parlamentar deixaram dois policiais feridos por estilhaços da granada. Mesmo sem citar diretamente o caso, Lira classificou a situação como o ‘pico do absurdo’ e um atentado à democracia. “O Brasil assiste estarrecido fatos que, neste domingo, atingiram o pico do absurdo. Em nome da Câmara, repudio toda reação violenta, armada ou com palavras, que ponham em risco as instituições e seus integrantes. Não admitiremos retrocessos ou atentados contra nossa democracia”, escreveu.
Na manhã de domingo, Roberto Jefferson mostrou resistência à prisão e declarou ter trocado tiros com os agentes durante uma primeira abordagem. O presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou a atitude de Jefferson de abrir fogo contra agentes da Polícia Federal e pediu que o Ministério da Justiça do Rio de Janeiro fosse ao local acompanhar o acidente. Já o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, escreveu: “Momento de tensão, que deve ser conduzido com muito cuidado. Ministério da Justiça está todo empenhado em apaziguar essa crise, com brevidade, e da melhor forma possível”. Cumprindo prisão domiciliar, Jefferson é investigado no inquérito das milícias digitais, que apura a existência de uma organização criminosa que teria agido para atentar contra o Estado Democrático de Direito.
Fonte: Jovem Pan News
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