Manifestações são assinadas pelo subprocurador-geral da República, Carlos Frederico Santos
A Procuradoria-Geral da República (PGR) decidiu apresentar denúncias nesta terça-feira, 14, contra mais 139 pessoas por envolvimento nos atos de 8 de janeiro. Deste total, 137 pessoas foram presas em flagrante dentro do Palácio do Planalto e outras duas foram presas na Praça dos Três Poderes com materiais como rojões, facas, cartuchos de gás lacrimogênio e itens usados para produzir explosivos caseiros. Com isso, foram denunciadas, até o momento, 835 pessoas, sendo 645 por participarem dos atos ou foram presas em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, mas sem envolvimento direto na invasão e vandalismo dos prédios, 189 responsáveis pelos atos diretos de invasão, vandalismo e depredação, e um agente público por omissão. No Supremo Tribunal Federal (STF), o relator do caso é o ministro Alexandre de Moraes. As 835 pessoas denunciadas são acusadas de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado contra o patrimônio da União, além de deterioração de patrimônio tombado. As manifestações são assinadas pelo subprocurador-geral da República, Carlos Frederico Santos, coordenador do grupo estratégico de combate aos atos do Ministério Público Federal (MPF). Nas denúncias enviadas a Corte, o MPF aponta que, uma vez dentro do Palácio do Planalto, cada denunciado “participou ativamente e concorreu com os demais agentes para a destruição dos móveis que ali se encontravam. Todos gritavam palavras de ordem demonstrativas da intenção de deposição do governo legitimamente constituído”. Segundo o órgão ministerial, o objetivo era “implantar um governo militar, impedir o exercício dos Poderes Constitucionais e depor o governo legitimamente constituído e que havia tomado posse em 1º de janeiro de 2023”.
Fonte: Jovem Pan News
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