Segundo o ministro da Justiça, estruturas já estavam sendo montadas para a prática dos crimes no Paraná; objetivo era intimidar autoridades
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que o plano do Primeiro Comando da Capital (PCC) de assassinar autoridades e políticos, dentre eles o senador Sergio Moro (União-PR), era parte de uma “ação nacional de retaliação”, com caráter terrorista. “Não sabemos ainda as razões da organização criminosa. Aparentemente, é uma ação nacional. Por um lado, de retaliação em face de agentes públicos, envolvendo Ministério Público e agentes policiais de vários Estados, e obviamente uma ação em relação ao conjunto de autoridades. Ou seja, uma ação que tem um corte terrorista, no sentido de intimidar”, mencionou Dino. Segundo o ministro de Lula, a Polícia Federal investiga dois cenários de atuação do grupo criminoso: a extorsão mediante sequestro e o assassinato de autoridades, o que inclui “vários alvos”.
Ainda de acordo com Flávio Dino, com relação ao caso de Moro, o fato determinante para a operação da Polícia Federal foi a existência de “atos para montagens de estruturas para perpetração de crimes no Paraná”, o que levou que parte da investigação tramitasse no Estado. “Havia compartimentos sendo preparados em casas, compartimentos falsos, paredes falsos. Eles poderiam ser para armazenar armamento, drogas ou guardar pessoas”, explica o ministro da Justiça. Como a Jovem Pan mostrou, a Polícia Federal desarticulou nesta quarta-feira, 22, um plano do PCC que visava executar homicídios, extorsões e sequestros de autoridades e políticos em São Paulo, Rondônia, no Paraná, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. Além de Sergio Moro, um promotor de Justiça e outros servidores também eram alvos.
Fonte: Jovem Pan News
Comentários