Um júri federal de São Francisco ordenou na última segunda-feira (3) que a Tesla pagasse cerca de US$3,2 milhões para um ex-funcionário da Tesla, vítima de abuso racial quando trabalhava em uma fábrica na Califórnia.

Entenda o caso:

Conforme relatou a CNBC, perante o tribunal na última sexta-feira (31), Diaz se mostrou angustiado ao falar sobre os insultos racistas que ele e outros funcionários negros da fábrica recebiam durante o trabalho.

Ele disse, por exemplo, que falaram para ele “voltar à África” e que deixaram um desenho racista em seu local de trabalho.

O advogado de Diaz, Bernard Alexander, buscava um valor de quase US$160 milhões em danos compensatórios e punitivos. Essa seria, segundo a defesa da vítima, uma mensagem à Tesla e outras grandes empresas que não se responsabilizam pela discriminação racial no ambiente de trabalho.

Os advogados da Tesla disseram que o depoimento de Diaz apresentava inconsistências e que, na época que trabalhava na fábrica, o funcionário não apresentou as reclamações por escrito aos supervisores.

Após o veredito que definiu a indenização em US$3,2 milhões, Larry Organ, outro advogado de Diaz, afirmou o seguinte:

 Não acho que a verdade tenha conduzido as decisões aqui. Acho que foi um show pelo qual o Sr. Diaz foi atacado e sua credibilidade foi questionada.

Em uma postagem no Twitter, Elon Musk comentou a decisão do júri:

Se tivéssemos permissão para apresentar novas evidências, o veredito teria sido zero. O júri fez o melhor que pôde com as informações de que dispunha. Respeito a decisão.

Tuitou Elon Musk.

Com informações de The Guardian e CNBC e Ars Technica.

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