Um grupo de mães de vítimas de danos causados por plataformas online estão intensificando seus esforços para aprovar medidas legislativas nos Estados Unidos, em uma tentativa de responsabilizar essas empresas.
Para quem tem pressa:
Esse grupo, que afirma que o uso de redes sociais como YouTube, Instagram e Snapchat devastou seus filhos, têm feito apelos pessoais aos legisladores e trabalhado com assessores do Congresso para aprimorar a legislação.
A pressão por parte dessas mães ganhou força em novembro, quando cerca de 10 mulheres se dirigiram ao escritório da senadora Maria Cantwell, exigindo uma reunião com a presidente do Comitê de Comércio do Senado. Elas compartilharam histórias de jovens que fizeram conexões perigosas por meio de aplicativos de mídias sociais ou que morreram ao participar de desafios virais.
Depois de se reunir com as mães, a senadora Cantwell dirigiu sua equipe para pressionar por medidas de segurança online para crianças em um projeto de lei orçamentária. Embora essa tentativa não tenha sido bem-sucedida, o encontro demonstrou o poder do grupo de mães.
Essas mães agora estão se concentrando no Kids Online Safety Act, um projeto de lei que exige que os serviços online tomem medidas razoáveis para prevenir danos a menores. As empresas de tecnologia seriam obrigadas a permitir que os usuários jovens limitem mensagens diretas, coleta de dados de localização e recursos viciantes. O projeto de lei estagnou no ano passado, devido à oposição da indústria de tecnologia e de alguns grupos de defesa liberal.
Apesar dos desafios, as mães que apelaram à senadora Cantwell e a outros membros do Congresso estão se preparando para uma nova batalha legislativa. Essas mulheres fazem parte do Screen Time Action Network, uma coalizão de defensores organizada pela Fairplay. As mães se reúnem regularmente, e algumas trabalham com assessores legislativos para aprimorar a legislação.
A estratégia de mães que contam as histórias de como seus filhos foram prejudicados pelas redes sociais tem sido particularmente eficaz, apesar de ser emocionalmente difícil para as envolvidas. Ainda assim, essas mulheres estão dispostas a enfrentar o desafio para tentar impedir que outras famílias passem pelo mesmo sofrimento.
Com informações do The Wall Street Journal.
Fonte: Olhar Digital
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