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Em pronunciamento do Dia do Trabalhador, Carlos Lupi defendeu um reajuste permanente que leve em consideração a inflação e o PIB do país
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) espera não ter dificuldades no Congresso Nacional para a aprovação de um projeto de lei que estabelece um reajuste permanente do salário mínimo no Brasil. Tal análise foi feita nesta segunda-feira, 1º, pelo ministro da Previdência Social, Carlos Lupi. Na data que comemora o Dia do Trabalhador, o salário mínimo no país passou para R$ 1.320, ajuste que veio por meio de uma Medida Provisória (MP) decretada pelo governo. Em comunicado, Lupi disse ter certeza que o Legislativo deve aprovar uma legislação nesta direção. A expectativa é de que, a partir do ano que vem, haja uma solução permanente do reajuste do salário mínimo. A fórmula de aumento deve levar em consideração variáveis como a inflação e o PIB. De acordo com Lupi, a geração de emprego e renda é uma das prioridades do atual governo: “O 1º de Maio, Dia do Trabalhador e Trabalhadora brasileira, dia de luta. Nós do PDT lutamos ao seu lado, por melhores salários e melhores condições de trabalho. Nós precisamos nos unir, unir a classe trabalhadora, porque só o salário dá dignidade. É a melhor forma de distribuir renda. Salário justo, mais trabalhador empregado e mais justiça social”.
A reativação de programas como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Minha Casa, Minha Vida devem impulsionar a abertura de vagas no Brasil, de acordo com o ministro. Dados do Dieese mostram que o aumento do salário mínimo deve beneficiar cerca de 54 milhões de brasileiros. Segundo Lupi, outro esforço do governo é ampliar a isenção do Imposto de Renda para pessoas com ganhos mensais de até R$ 5 mil. Outra MP publicada no feriado elevou para R$ 2.640 mensais a faixa de isenção. Quase 14 milhões de brasileiros devem ficar desobrigados de declarar o imposto com a nova faixa de isenção.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga
Fonte: Jovem Pan News
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